HOME

sábado, 28 de maio de 2011

Tratamento da Dor Ciática através da Acupuntura



Fonte: TV AcupunturaBrasil.Org; publicado em Youtube.com
Narração: Dr. Ephraim Ferreira Medeiros

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Tratamento da Hérnia de Hiato Através de Técnicas Osteopáticas

Daniela Rauber, Rodrigo Luiz Lima Jucá (in memomrian), André Pegas de Oliveira

A hérnia de hiato define-se como passagem de uma porção do estômago para a cavidade torácica através do hiato esofagiano do diafragma. É muito comum sua ocorrência em indivíduos do sexo feminino, com idade acima dos 40 anos e obesos. A sintomatologia é causada por alterações fisiopatológicas, sendo normalmente atribuídos ao refluxo gastroesofágico, manifestando-se dediferentes formas conforme o tipo de hérnia. As técnicas osteopáticas aplicadas ao tratamento da hérnia de hiato são de pouco conhecimento e aceitação pelos profissionais e há um grande déficit de referencial teórico e publicações no assunto. A fisioterapia osteopática tem a finalidade de relaxar a musculatura do diafragma e visceral, aumentar vascularização local, e normalizar o sistema simpático e parassimpático


Tendo, este estudo, objetivo de analisar a eficácia de um tratamento osteopático em pacientes que apresentam hérnia de hiato e, por conseguinte analisar a eficácia do tratamento para os sintomas do refluxo gastroesofágico.

Esta pesquisa constitui-se de um estudo de caráter explicativo, quali/quantitativo, o mesmo foi realizado no setor de terapia manual, sendo a amostra composta por 9 indivíduos, 7 do gênero feminino e 2 do gênero
masculino com idade entre 18 á 50 anos, aonde todos indivíduos participaram do mesmo grupo, chamado grupo experimental, submetidos a 1 atendimento semanal, totalizando 6 atendimentos. O tratamento consistia em liberação da inervação simpática através do nervo explâncnico (T4, T5 e T6) com a técnica Dog, terapia craniana do occipital e temporal para liberação do nervo vago, liberação de tensões do diafragma, estômago e esfíncter esofágico inferior, tratamento da vértebra cervical (C3) pelo nervo frênico (thrust) e tratamento específico para a hérnia de hiato.

Após as intervenções foram analisados os resultados referentes ao grau da hérnia tendo como parâmetro o
exame de videoendoscopia digestiva alta antes e após o tratamento, mostrando que dos 9 pacientes com hérnia, 3 apresentavam grau II (moderado) e 6 apresentavam grau I (leve), sendo que após o tratamento dos 3 que apresentavam grau II, 1 teve como resultado final normal e dos 6 que apresentavam grau I, 4 obtiveram como resultado final normal, totalizando 5 pacientes com normalização do quadro patológico.

Conclui-se que as técnicas fisioterapêuticas utilizadas nesse estudo foram eficazes no tratamento da hérnia de hiato e dos sintomas do refluxo gastroesofágico. A osteopatia é um método completo de terapia e seu uso dinamiza os efeitos benéficos de qualquer tratamento.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Terapia Osteopática Manipulativa na Cefaléia Cervicogência

Retana Megre Rachid, Liane Toscano Martins Pinheiro

Revista Brasileira de Promoção à Saúde. 2009; 22 (2): 128-134

Objetivo: Descrever a utilização da Terapia Osteopática Manipulativa (TOM) nos sinais e sintomas de uma paciente com quadro de Cefaléia Cervicogênica. Métodos: Tratou-se de um estudo de caso, realizado nos meses de março e abril de 2006, no Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI) em Fortaleza. Paciente 49 anos, sexo feminino apresentou-se com queixa principal de cervicalgia associada à cefaléia fronto-orbitária esquerda. Ao exame físico, apresentou alterações posturais e cinético-funcionais em região cérvicooccipital, edema palpebral à esquerda, tontura, fotofobia e insônia. O estudo radiológico da coluna cervical demonstrou retificação da lordose cervical fisiológica (incidência perfil) e rotação das segunda e terceira vértebras cervicais à direita (incidência ântero-posterior). O protocolo de tratamento constou de Técnicas Osteopáticas destinadas às partes moles e Técnica de Manipulação da Cervical Alta. Resultados: O estudo goniométrico realizado durante a avaliação e ao término do tratamento, respectivamente, evidenciou 90º e 120º do arco de flexo-extensão, 20º e 37º de inclinação lateral direita, 38º e 45º de inclinação lateral esquerda, 45º e 85º de rotação cervical à direita e 30º e 85º de rotação à esquerda. O estudo radiológico demonstrou o restabelecimento da lordose fisiológica cervical e o realinhamento dos processos espinhosos cervical. No tocante à clínica, a paciente apresentou melhora das restrições cinético-funcionais em região cérvico-occipital, melhora da qualidade do sono  e aumento do intervalo entre as crises de cefaléia. Conclusão: Com base nos resultados obtidos, verificou-se que a TOM foi efetiva na redução dos sinais e sintomas da paciente objeto do estudo.

NOTA: O Dr. Ewertom Cordeiro é Pós-Graduado em Osteopatia Pela Faculdade de Ciências Médicas de Minhas Gerais - FCMMG e Osteopata CO pela Escola Brasileira de Osteopatia e Terapia Manual - EBOM e atua com o método desde 2005.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Estudo comparativo de casos entre a mobilização neural e um programa de alongamento muscular em lombálgicos crônicos

Guilherme Fortes Machado, Simone Eickhoff Bigolin

Revista Fisioterapia e Movimento 2010 out/dez; 23(4): 545-54

Introdução: A dor lombar, responsável por 50% das disfunções músculo-esqueléticas, é uma das principais, senão a mais frequente, causa de dor, incapacidade funcional e laborativa. Objetivos: Avaliar os efeitos da mobilização neural e do alongamento na flexibilidade, no quadro álgico e nas atividades funcionais de sujeitos com dor lombar. Metodologia: Foram realizadas 20 sessões de um programa de mobilização neural e de um programa de alongamento muscular com dois grupos distintos em sujeitos que apresentavam lombalgia crônica, sendo estes divididos de forma aleatória. Como instrumentos para avaliação, foram utilizados a Escala Análogo-Visual da dor, a distância dedo-solo, a medida do ângulo de flexão do joelho e o questionário Roland Morris. Resultados: Foram avaliados nove sujeitos com dor lombar crônica; cinco deles participaram do grupo em que foi empregada a mobilização neural e quatro fizeram parte do grupo de alongamentos. Somente o programa de mobilização neural apresentou resultados significativos. Quando comparados os resultados dos programas não foi evidenciada diferença estatisticamente significativa nos critérios avaliados. Conclusão: Para esta amostra, os dois recursos terapêuticos apresentaram melhoras para as variáveis analisadas, porém apenas a mobilização neural demonstrou resultados signifi cativos, não sendo possível, no entanto, apontar maior efi de um método em relação ao outro.

NOTA: O Dr Ewertom Cordeiro tem formação em Mobilização Neural desde 2002 com certificação pelo Advanced Manual Terapy Institute - AMTI. O curso foi organizado por ele e foi o primeiro no método em todo o Norte-Nordeste do Brasil, e um dos primeiros no Brasil.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Efetividade de exercícios de estabilização segmentar sobre a dor lombar crônica mecânico-postural

Natália Toledo Pereira, Luiz Alfredo Braun Ferreira, Wagner Menna Pereira

Fisioter Mov. 2010 out/dez;23(4):605-14

Resumo


Introdução: A prevalência ao longo da vida de lombalgias mecânico-posturais é estimada em 60-70% em países industrializados. Um dos principais fatores para dor lombar é a instabilidade segmentar, e para manter a estabilidade é necessária a interação de três subsistemas: passivo, ativo e controle neural. Exercícios específi cos que promovem a contração independente dos músculos profundos do tronco (transverso do abdômen e multífido) têm demonstrado ter efeitos benéfi cos em indivíduos que sofrem de dor lombar inespecífi ca, sugerindo a estimulação desses subsistemas. Objetivo: Avaliar a efetividade de exercícios de estabilização segmentar sobre a dor e a capacidade funcional em indivíduos com lombalgia crônica.
Materiais e métodos: Participaram da pesquisa 12 mulheres jovens com idade média de 20,66 ± 3,74 anos. Foram realizadas 12 sessões de um programa de estabilização segmentar com frequência de duas vezes semanais, sendo avaliadas quanto à dor (questionário McGILL-Br) e capacidade funcional (questionário Rolland-Morris Brasil) antes e depois do período de intervenção. Resultados: Houve melhora signifi cativa dos valores médios do índice de dor (p < 0,0001), melhora do índice de dor sensitiva (p = 0,0024), afetiva (p = 0,048), avaliativo (p = 0,042) e miscelânea (p = 0,017) e melhora da capacidade funcional dos indivíduos (p < 0,0001), após o período de intervenção. Discussão: Vários estudos relataram a eficácia de exercícios dos músculos profundos do tronco, apresentando efeitos benéfi cos em indivíduos com lombalgia, corroborando com o estudo proposto. Conclusão: Pode-se concluir que o programa d
e estabilização segmentar foi efetivo na redução da dor e na melhora da função nestes pacientes, demonstrando assim ser um método efi caz de tratamento de lombalgias.

Fonte: Revista Fisioterapia e Movimento
Imagem: Acervo Pessoal

domingo, 8 de maio de 2011

O que está errado na Fisioterapia. Segundo Fisioterapeuta

Nas vésperas de 13 de outubro de 2010 o brilhante profissional fisioterapeuta Paulo Henrique Palácio fez o seguinte desbafo em seu blog: http://sinapseph.blogspot.com/


Dia 13? Prefiro o dia 12, 20 e quem sabe um dia o 18!!!

Dia 13, dia de celebração?

Vejamos:

- Proliferação de cursos em instituições de ensino superior (???) sob a óptica exclusivamente capitalista.

- Para ingressar em um deles, basta fazer como o Tiririca: teoricamente não ser analfabeto (mas se for, não tem problema).

- “Acadêmicos” que no sexto semestre ainda acham que estão no 1° ano de um colégio e se comportam como se estivessem na 5ª série.

- Professores que presenciam junto aos alunos irregularidades ou falta de respeito com a profissão, mas não tomam atitudes, apenas sugerem covardemente que não levem em consideração tais fatos pois os mesmos são “normais” e “irrelevantes”.

- Colegas que ingressam em mestrados e doutorados para se tornarem mão de obra barata de pesquisas de médicos e farmacêuticos desenvolvendo a ciência deles e não a nossa. (a propósito, ela existe?).

- Colegas que são coniventes com essa situação cuja culpa é apenas do conselho e dos planos de saúde, segundo eles.

- Se você chegar em uma dessas clínicas, verá que o tratamento da entorse do tornozelo à paresia decorrente de quimioterapia é o mesmo: TENS, gelo, infravermelho e ultrasom (a ordem depende do aparelho que estiver desocupado no momento. Então para que serve um curso de graduação? Um do senac já seria suficiente).

- E quando um deles consegue um “emprego” de 40 horas semanais ganhando R$ 1.200,00, acha que já atingiu quase o topo da carreira e começa a se acomodar.

- Os cursos de graduação não formam profissionais, mas zumbis, alienados, pessoas fracas que não sabem enfrentar desafios.

- Cursos profissionais tornaram-se nicho de mercado e surgem bizarrices como aprender a utilizar um bambu ou aplicar CO2 pele adentro.

- Mesmo depois de 40 anos, mais da metade da população não conhece seu papel na saúde (e talvez na mesma proporção entre os próprios profissionais). Com todos esses fatos não seria diferente.

Com tudo isso, quem sofre é a população que deixa de se beneficiar do potencial que pode ser oferecido pela profissão. E mais ainda, aqueles colegas que vestem a camisa da fisioterapia, mas que estão prestes a tirá-la devido ao calor de tanta mediocridade!!!

Portanto, o momento não é de festa ou de parabéns. Mas sim de “puxão de orelha”, reflexão e atitude.

Longa vida (ou sobrevida) à essa criança que nasceu pré-termo, à forceps, aspirou mecônio e ainda não consegue andar devido a uma PARALISIA CEREBRAL!!!

Fonte: Blog Fisioterapeia & Saúde (Jornal O Povo)

Texto adaptado por conter informações referentes ao estado do Ceará, os quais não dizem respeito ao nosso estado (Pernambuco). As informações retiradas não mudam o objetivo do texto.

Fisioterapia de Péssima Qualidade

Nos últimos 20 anos tenho observado a população exigindo cada vez mais que os serviços de Fisioterapia se renovem, evoluam, se estruturem, enfim, estejam prontos para atender a grande demanda existente. Mas, diariamente escuto queixas sobre tais serviços oferecidos por clínicas e hospitais da rede privada. Por inúmeras vezes recebi pacientes queimados por equipamentos mal utilizados, outros com o quadro piorados depois de iniciar a Fisioterapia, vários com subluxações vertebrais ou estiramentos ligamentares por manipulações erradas da coluna e quase todos dizendo a mesma coisa: “Eu não acredito que a Fisioterapia possa fazer algo por mim”.

É realmente lastimável que grande parte da população não consiga ter acesso aos SERVIÇOS PROFISSIONAIS DE FISIOTERAPIA. Afirmo, sem pestanejar, que hoje mais de 80% dos SERVIÇOS PRIVADOS DE FISIOTERAPIA estão funcionando através de mão-de-obra não especializada, ou melhor, MÃO-DE-OBRA ILEGAL.

São AUXILIARES DE FISIOTERAPIA, que usam “branco” e se espalham diariamente em vários ambientes ditos como seguros para a realização dos tratamentos Fisioterapêuticos. Cabe ao CREFITO fazer valer a lei e proteger a população dessa prática, cabe a população negar-se a esse tipo de atendimento denunciando tais locais e cabem aos acadêmicos que desejam sobreviver dessa profissão não se submeterem a essa prática.

Os planos de saúde, enquanto cobram verdadeiras fortunas aos seus associados, não respeitam os profissionais Fisioterapeutas e pagam valores ridículos que dificultam a profissionalização dos serviços que “atendem por convênio”. Cria-se daí um ciclo: Como eu não recebo eu não ofereço o serviço. O usuário que resolva.

Se você, leitor, deseja usufruir de uma serviço de Fisioterapia Profissional não aceite ser atendido por auxiliares que sem nenhuma responsabilidade técnica expõe vossa saúde a riscos desnecessários. Procure o CREFITO (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) de sua cidade e peça informações sobre os serviços que estão dentro dos padrões exigidos.

Em Recife o CREFITO 1 atende pelo número (81) 3081.5000, http://www.crefito1.org.br/

Por: Luís Henrique Cintra
Publicado em: Blog Fisioterapia & Saúde (Jornal o Povo)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Conheça mais sobre o Conceito Mulligan de Tratamento

O Conceito de Mulligan é um método de Terapia Manual que foi criado por Brian Mulligan, Fisioterapeuta neozelandês, nos anos 80. Actualmente, é utilizado na avaliação e tratamento de pacientes com disfunções neuro-músculo-esqueléticas em todo o mundo.

As técnicas de tratamento englobadas neste conceito são bastante funcionais e pressupõem a eliminação imediata de dor ou limitações de amplitude de movimento, promovendo, de um modo imediato, a funcionalidade. São aplicadas técnicas de tratamento manual, auto-tratamento e TAPES, cujos efeitos imediatos têm sido demonstrados quer clínica, quer cientificamente, em revistas internacionais de elevado fator de impato da área da Terapia Manual (JOSPT, Manual Therapy, Physical Therapy, JMPT, JMMT, etc.) e da área médica (BMJ, Spine, Pain, Clinical Biomechanics, etc.)

De um modo geral, o sucesso destas técnicas explica-se pela correcção de falhas posicionais articulares e/ou produção de efeitos neurofisiológicos.


Fontes: http://www.mulliganconcept.net/ e Youtube

Nota: O Dr. Ewertom Cordeiro possui formação neste Conceito de Tratamento desde 2005, com certificação pela Mulligan Concept Teacher Association.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Conceito Maitland de Tratamento: Uma importante ferramenta para o manejo de desordens musculoesqueléticas

A abordagem de terapia manual do fisioterapeuta Geoffrey Douglas Maitland (1924-2010) surgiu na Austrália, na década de 60, tendo se espalhado pelo resto do mundo, formando a base da terapia manual fisioterapeutica. O conceito fundamental de tratamento das desordens músculoesqueléticas foi influenciado por este conceito (Maitland 1986).

O conceito que Maitland introduziu é baseado em observações clínicas. Essas observações clínicas surgiram como resultado de uma abordagem sistemática no exame e tratamento dos sinais e sintomas presentes no paciente. Essa abordagem sistemática envolve a avaliação dos sinais e sintomas clínicos do paciente e a avaliação que os efeitos das técnicas de tratamento tem sobre esses sinais e sintomas.

Já que o valor de uma técnica nos sinais e sintomas presentes podem ser avaliados, o fisioterapeuta é possuidor da capacidade de escolher a técnica de tratamento mais eficiente.

Grande parte da importância do conceito reside na avaliação manual dos movimentos fisiológicos (Osteocinemáticos - Macromovimentos) e acessórios (Artrocinemáticos - Micromovimentos) articulares. Este exame manual é parte essencial do diagnóstico físico de disfunções da coluna realizado pelo fisioterapeuta manipulativo (Jull et al, 1994). A capacidade do fisioterapeuta manipulativo em detectar o segmento patológico em pacientes com dor é considerada confiável quando comparada a bloqueios anestésicos, discografia provocativa, mobilidade em RX e imagem ultrasonográfica de espasmo e inibição dos músculos (Behrsin & Andrews 1991; Hides et al, 1994; Janos & Ray 1992, Jull et al, 1988).


Lesões e patologias podem produzir disfunções destes movimentos fisiológicos e os mesmos podem ser reestabelecidos através de técnicas de mobilização (movimentos oscilatórios) e manipulação (movimentos de alta velocidade). Pesquisas têm mostrado que tal tratamento é mais eficaz do que o tratamento tradicional (Ottenbach e DiFabio 1994). Por exemplo, a terapia manipulativa espinhal (tanto a mobilização quanto a manipulação) é mais eficaz no tratamento da dor lombar do que cuidados médicos e tratamento conservador tradicional (van Tulder et al 1994).


Extraído de: Terapia Manual
Imagens: IMTA e Acervo Pessoal

Nota: O Dr. Ewertom Cordeiro têm formação no Conceito Maitland de Tratamento pelo Advanced Manual Terapy Institute e trabalha com o método há 7 anos.

domingo, 1 de maio de 2011

Conheça a Osteoaptia!

Você sabia que em paises desenvolvidos como a Suiça, é comum que as pessoas passem por um osteopata, antes mesmo de pensar em ir ao médico?

Que as crianças passam por sessões de osteopatia craniana logo após o nascimento, antes de ter alta hospitalar?


Você sabia que a Osteopatia pode tratar problemas como asma, gripe, gastrite, labirintite, enxaquecas?

São questões como essas que gostariamos que fossem difundidas, pois temos a certeza de que a Saúde do brasileiro poderia ser muito melhor se a Fisioterapia fosse mais valorizada.
Desta forma eu convido a ler um texto extraído do livro Autobiography of A. T. Still (o pai da Osteopatia), onde ele conta sobre as suas primeiras descobertas sobre a osteopatia,publicado em 1897...

“(...) pode-se dizer que essa foi minha primeira descoberta na ciência da Osteopatia. Comecei a odiar drogas cedo na minha vida. Um dia, quando tinha cerca de dez anos de idade, eu sofria de dor de cabeça. Fiz um balanço com o arado do meu pai, amarrei a corda entre duas árvores, mas minha cabeça doía demais para fazer balanço confortável, então deixei a corda cerca de oito ou dez centímetros do chão, no final lancei um cobertor sobre ela, e eu me deitei no chão e usei a corda como um travesseiro balançando. Assim eu me deitei de costas estirado, com meu pescoço do outro lado da corda. Logo me tornei relaxado e fui dormir, levantei em pouco tempo e a dor de cabeça tinha ido embora. Como não sabia nada de anatomia, não questionei como uma corda pode parar a dor de cabeça e enjoo que me acompanhava. Após essa descoberta eu relaxava meu pescoço quando eu sentia os sintomas chegando. Eu segui o tratamento vinte anos antes da cunha da razão atingir meu cérebro, e eu pude ver que havia suspendido a ação dos nervos grande occipital, e restaurei a harmonia do fluxo de sangue arterial para e através dos vasos, como o leitor pode ver. Tenho trabalhado desde os dias de uma criança, por mais de cinquenta anos, para obter um conhecimento mais aprofundado do funcionamento da máquina da vida, para produzir facilidade e saúde. E hoje eu sou, como me foi há cinquenta anos, completamente estabelecida na crença de que a artéria é o pai dos rios da vida, saúde e conforto, e sua lama ou água impura é o primeiro em todas as doenças. (...)”


A.T. Still Osteopata – 1897 – Autobiografia

Fontes: Fisioterapia FISIOM e Youtube

Fumar pode causar dor nas costas

O cigarro é sempre citado como um dos fatores de risco para doenças respiratórias, do coração (como infarto) e câncer (principalmente os de boca e os de pulmão). No entanto, dificilmente é relacionado com o aparecimento de dores nas costas.

Mas saiba que fumar acelera o aparecimento da hérnia de disco, um desgaste da estrutura da coluna existente entre as vértebras, semelhante a um amortecedor.

A fumaça do cigarro diminui a circulação sanguínea nos platôs sob o disco, evitando que os nutrientes cheguem ao local. O disco resseca, se desgasta mais facilmente e racha, explica João Luiz Pinheiro Franco, neurocirurgião e revisor científico do jornal Spine, a publicação internacional de maior prestígio sobre a coluna.

O problema é progressivo, ou seja, quanto antes o indivíduo começar a fumar, maiores suas chances de desenvolver o problema. Os sintomas iniciais são dores nas costas e um leve inchaço no local, que pode progredir.

“A hérnia pode ser incapacitante se tiver alterações neurológicas associadas. Se houver alteração da condução do nervo para perna, pode ter erro de condução para estímulo de músculo, atrofia e perda de sensibilidade”, alerta Ricardo Nahas, ortopedista do Hospital Nove de Julho.

Fatores de risco

Além do cigarro, obesidade, sedentarismo e herança genética são as características que predispõem o indivíduo ao desenvolvimento da hérnia de disco.

O desgaste nas estruturas da coluna começa naturalmente a partir dos 35 anos. Quem não apresenta nenhum desses fatores dificilmente terá a doença ou suas possíveis complicações. Mas basta que alguém na família tenha histórico do problema, para o risco chegar a 30%. Associado a qualquer um dos fatores acima, esse índice sobe para 50%.



“A predisposição genética é um fator poderoso. A pessoa pode ser magra e saudável e mesmo assim desenvolver um quadro doloroso”, afirma Nahas.

O tipo de trabalho e a carga exercida sobre a coluna também precisam ser analisados. Pessoas que trabalham carregando peso ou em qualquer função que exija da coluna estão mais propensas a apresentar o desgaste.

Prevenção e correção

É difícil prevenir a hérnia de disco em pessoas com forte predisposição genética. No entanto, vale a pena adotar um estilo de vida mais saudável. Exercícios físicos regulares e controle do peso são duas medidas simples que podem ajudar a retardar o aparecimento da hérnia ou até mesmo evitá-la.

Se ela já se instalou, o processo não pode ser revertido, mas os sintomas – principalmente as dores – podem ser contornados. A primeira medida é a melhoria na qualidade de vida. Fisioterapia ou reeducação postural são ferramentas essenciais nesse caminho.

“São tratamentos simples, mas que combatem o processo inflamatório na coluna”, afirma Franco.

“O tratamento inicialmente é clínico com medicação analgésica, anti-inflamatório e fisioterapia. Nos casos de dor muito intensa podemos realizar bloqueios analgésicos perto das raízes nervosas. Nos casos em que há falha desse tratamento ou quando além da dor há uma diminuição de força ou alterações importantes de sensibilidade, realizamos o tratamento cirúrgico”, avalia Luciano Miller, ortopedista da Clínica Colunar.

Dores persistentes na coluna ou na perna por mais de três meses, que não melhoraram com os tratamentos chamados conservadores (fisioterapia e atividades físicas), fazem desse paciente o candidato perfeito para uma intervenção.

“Quando os sintomas passam a prejudicar a qualidade de vida do paciente e os outros métodos falharam, então é indicado um procedimento”, conclui Nahas.

“A descompressão do nervo é realizada por microcirurgia com o uso de microscópio e pequenas incisões, ou por meio de endoscopia que, em alguns pacientes, é realizada apenas com sedação e anestesia local. Com isso o paciente pode ter alta hospitalar no mesmo dia do procedimento”, explica Miller.

Fonte: Jornal Correio Braziliense - Infografista: Valdo Virgo
Extraído de: Blog Fisioterapia & Saúde (Jornal  O Povo)

Agradecimento

Criei este blog com intuito de divulgar meu trabalho bem como as Filosofias e Técnicas de tratamento que utilizo na minha prática clínica diária.

É um blog simples e sem muitas aspirações, mas que objetiva trazer ao público profissional e leigo mais informações sobre Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa, Osteopatia e Fisioterapia Manipulativa (Maitland, Mulligan, Mobilização Neural, Estabilização Segmentar Terapêutica), bem como outros temas de relevância relacionados a estes temas ou a Fisioterapia de uma forma geral.

Creio que o objetivo vem sendo atingido, pois mesmo sem divulgá-lo ele tem crescido em audiência, como mostra o gráfico abaixo, onde é possível observar que no mês de abril tivemos mais de 1200 vizualizações, um número bastante expressivo e que mostra a aceitação do nosso veículo.



Então, deixo aqui meus agradecimentos a todos que tem visitado e divulgado o blog.

Cordial abraço, Ewertom Cordeiro.