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terça-feira, 21 de julho de 2009

Osteopatia: a arte de curar com as mãos

Osteopatia é um tratamento surgido nos EUA, cujo criador foi o Dr. Andrew Taylor Still (1828-1917), que apresentou os princípios desta terapia natural.

É um sistema de avaliação e tratamento, com metodologia e filosofia própria, que visa restabelecer a função das estruturas e sistemas corporais, agindo através da intervenção manual sobre os tecidos (articulações, músculos, fáscias, ligamentos, cápsulas, vísceras, tecido nervoso, vascular e linfático).

A osteopatia deve ser desmistificada, pois está baseada na anatomia, na fisiologia e semiologia, não deve ser considerada esotérica e sim cartesiana, não há receitas, mas sim um tratamento que se baseia em exame clínico. O exame osteopático deve levar a um ato terapêutico.

A validade da Osteopatia é tão concreta que é recomendada e incentivada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como prática de saúde.

Dentro da filosofia osteopática a importância dada aos processos naturais do corpo é enorme e, por esse motivo, grande parte dos conceitos osteopáticos e mesmo seus procedimentos de tratamento são pautados nos mecanismos reguladores do sistema nervoso central e autônomo, ou seja, na intervenção terapêutica do fisioterapeuta e osteopata.

No Brasil teve sua introdução em meados da década de 80. A Formação neste Conceito, deve seguir os padrões internacionais, adotados pelo COFFITO, onde recomenda-se cursos com duração média de 4-5 anos e com carga horária de 1500 h/a. É Especialidade do Fisioterapeuta, conforme resolução nº 220 do COFFITO, a qual pode ser consultada na íntegra no link do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO (www.coffito.org.br). Possui ainda uma associação: a ABDO - Associação Brasileira de Diplomados em Osteopatia, fundada em 2004 e que vem buscando reconhecimento internacional para o Osteopata Brasileiro junto a World Osteopathic Helth Organization (http://www.woho.org/).

Apesar da osteopatia enxergar o corpo como um todo e acreditar que é justamente esta visão que a caracteriza além de ser fundamental na recuperação dos pacientes, podemos dividi-la em 3 grupos: Osteopatia Estrutural, Osteopatia Craniana e Osteopatia Visceral.

Osteopatia Estrutural

Está relacionada às disfunções do sistema músculo-esquelético e tem como principal foco de trabalho as dores do corpo. Atua desta forma principalmente nos tecidos: ligamentar, muscular, tendíneo, articular, nervoso e fascial.

Para atuar sobre os tecidos que estejam em disfunção (com restrição de sua mobilidade) pode valer-se de um grande número de técnicas com repercussões distintas sobre cada tecido.

Osteopatia Craniana

Relaciona-se principalmente com o sistema neurovegetativo, nervos cranianos e o livre trânsito de informações neurológicas por toda a extensão da coluna vertebral (o que chamamos de eixo central), até o sistema nervoso central (cérebro, tronco cerebral e cerebelo). Todos os sistemas reguladores do corpo dependem desta integridade de informações.

Tem como principais indicações os seguintes sintomas: cefaléias e enxaquecas; distúrbios visuais e auditivos; disfunções da articulação têmporo-mandibular; distúrbios de deglutição; alterações digestivas (pela inervação do nervo vago); alterações vestibulares; alergias; rinites e sinusites; otites; dores crônicas.

Osteopatia Visceral

Está voltada para o bom funcionamento sistêmico do corpo, ou seja, lida com as relações entre as vísceras, sistema nervoso central e o sistema estrutural.

Os principais efeitos da manipulação visceral são: eliminação do espasmo reflexo da musculatura lisa do trato visceral; estiramento das fáscias com o fim de liberar as aderências e dar elasticidade e liberdade de movimento; aumento da vascularização local.

Os principais sintomas com indicação de tratamento por osteopatia visceral são: hérnia de hiato; ptoses viscerais; asma brônquica; pneumonia; constipação intestinal; distúrbios hepatobiliares; alterações cardíacas; distúrbios renais; alterações do ciclo menstrual; síndrome pré-menstrual; alterações hormonais; queda da imunidade; patologias sistêmicas de origem visceral.

domingo, 19 de julho de 2009

Formas de Preparar Chá


O melhor horário para tomar os chás que atuam no sistema nervoso e nos ossos é a noite após a última refeição.


O melhor horário para tomar chás que atuam no aparelho digestório é entre o café da manhã e o almoço.


O melhor horário para tomar chás que atuam no coração e nos pulmões é após o almoço


Infusão:


1. Adicione o conteúdo do chá em uma jarra ou copo.

2. Despeje água fervendo sobre o copo/jarra e tampe.

3. Deixe descansar por um período de 30 minutos e máximo de 1 hora.


Observações:


1. As plantas que são tônicas e nutritivas tem os seus efeitos dinamizados quando o chá e tomado quente.

2. As plantas calmantes devem ser tomadas com o chá morno/moderado quase em temperatura normal. Evite o máximo possível tomar chá frio.

3. O chá em infusão é indicado principalmente para o preparo de flores (como a Camomila [Flos Matricariae Chamomillae]).


Sugestões:


Cascas como o mulungu (Radix Erythrinae Mulungu) e Canela (Cortex Cinnamomi) podem ser usadas em infusão porém o período mínimo para o preparo é de 45 minutos para uma boa extração dos princípios ativos. O tempo máximo é de 1 h 45 min.


As raízes devem ser feitas sempre sobre o método de decocção.

sábado, 11 de julho de 2009

Paralização Nacional Pela Dignidade da Fisioterapia!


Apoiamos a adoção do RNHF! Apoiamos a aprovação do PL PL-5393/2009! Fisioterapeutas: deixema inércia e a desunião de lado e briguem sua digninadade e pelo seu futuro. DIVULGUEM ENTRE SEUS CONTATOS!

Imprima o banner da paralisação e coloque em seu consultório, clínica, local de trabalho.

Visitem a página do movimento! http://www.paralisacaofisio.gratix.com.br/


Divulgue entre os seus contatos de Fisioterapia! Faça algo pela Fisioterapia!


Cordiais abraços, Ewertom.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

CARTA ABERTA DOS FISIOTERAPEUTAS SOBRE A CRISE DA FISIOTERAPIA BRASILEIRA

Em defesa da Saúde da População Brasileira, Fisioterapeutas e Entidades de Classe congêneres vêm, por meio deste documento, expor um ALERTA SOCIAL à comunidade brasileira, referente à crise que acomete o presente e o futuro da assistência fisioterapêutica, nos âmbitos público (SUS) e privado (planos de saúde).

A Fisioterapia atual está alicerçada em evidências científicas e ocupa hoje um lugar de destaque entre as inúmeras profissões da área da saúde. Poucas tiveram um desenvolvimento tão rápido e significativo. Nos últimos vinte anos, tornou-se essencial nos cuidados à saúde pública e privada, desde a atenção primária até a reabilitação de doenças crônico-degenerativas. Não se admite mais a ausência deste profissional em empresas privadas, associações esportivas, centros de saúde, clínicas particulares, e principalmente, em hospitais, onde o fisioterapeuta mantinha-se timidamente circunscrito a situações bem menos complexas do que as atualmente desenvolvidas. Trata-se de um profissional reconhecido em sua relevância profissional, tornando-se presença obrigatória no atendimento ambulatorial e hospitalar, de todas as especialidades clínicas e cirúrgicas, além dos serviços de urgência e de terapia intensiva, minimizando, sobremaneira, as complicações decorrentes dos longos períodos de internação. A Fisioterapia, hoje, vem se aprimorando paulatinamente, de forma a desenvolver, a cada dia, novos métodos de tratamento, o que tem levado seus profissionais a buscar uma melhor qualificação de seu trabalho e maior participação no ensino e pesquisa. O termo popular “fazer Fisioterapia” tornou-se mais do que um mero procedimento fisioterapêutico, evoluindo para uma atenção especializada de um fisioterapeuta em Cardiorrespiratória, em Terapia Intensiva, em Desportiva, em Uroginecologia, em Traumatologia e Ortopedia, em Neonatologia, em Pediatria, em Geriatria, em Neurologia, em Saúde Pública, em Dermatologia e Estética, em Reumatologia, em Acupuntura, em Terapia Manual, etc.

O cenário atual mostra, de um lado, o setor de saúde suplementar com intensa regulação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e, de outro, as seguradoras e operadoras de planos de saúde em uma situação de restrição de recursos, sem possibilidade de reajustes, pressão crescente sobre prestadores e ênfase em controle de custos, independente da qualidade. Assim também, de um lado, Fisioterapeutas muito insatisfeitos com compradores, pressionando para aumento dos valores de referenciais de honorários e, de outro lado, clientes cada vez mais vigilantes na cobrança de seus direitos, exigindo qualidade no atendimento. Ainda, de um lado, há uma importante expansão das diretrizes para a prática fisioterapêutica como forma de monitorar e garantir excelência na assistência e, de outro, dificuldades para a implementação e desenvolvimento de protocolos fisioterapêuticos, pela limitação imposta de investimentos na qualificação profissional e em tecnologia científica para o aprimoramento da assistência fisioterapêutica.

O SUS remunera por um procedimento fisioterapêutico até R$ 6,05 (seis reais e cinco centavos) e os planos privados de saúde pagam valores que variam entre R$ 3,43 (três reais e quarenta e três centavos) à R$ 15,84 (quinze reais e oitenta e quatro centavos), resultando em uma média de R$ 8,62 (oito reais e sessenta e dois centavos). Tais valores não cobrem sequer os custos operacionais dos procedimentos, comprovados em diversos estudos desenvolvidos no Brasil (Maranhão, Pará, Curitiba, São Paulo e outros), comprometendo técnica e eticamente a assistência fisioterapêutica.

Com base na lógica do Empreendedorismo Social, a Fisioterapia Brasileira também tem o seu foco na saúde da população, com o dever de oferecer-lhe o melhor em qualidade técnica e tecnológica. Desta forma, Fisioterapeutas, Entidades de Classe Congêneres, Representantes Governamentais e Não-Governamentais da Saúde da População Brasileira, entre outros, têm uma Responsabilidade Social a cumprir, tornando disponível aos sistemas de saúde pública e suplementar, uma assistência fisioterapêutica amplificada e qualificada.

“DEVEMOS ASSUMIR O PESO DO NOSSO TAMANHO PARACONQUISTAR UM MERCADO COM O NOSSO PESO”.
Jefferson Catunda, Bases Sólidas de uma Fisioterapia Moderna.

Portanto, a nosso ver, o único procedimento cabível para preservar uma assistência fisioterapêutica digna à população brasileira será a implantação imediata, nos sistemas de saúde pública (SUS) e suplementar (planos de saúde), do Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos (RNHF), homologado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e devidamente respaldado pela sua fundamentação técnica, ética e econômica. JÁ!

A SOCIEDADE BRASILEIRA PRECISA DE UMA FISIOTERAPIA QUE CONTEMPLE SUAS NECESSIDADES E, POR ISSO, SE FAZ URGENTE A VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL FISIOTERAPEUTA.

É hora de enxergarmos a Fisioterapia como essencial para a ciência da saúde!

SOMOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE!
SOMOS FISIOTERAPEUTAS!

Fonte: Site do Coffito
Link: http://www.coffito.org.br/carta_aos_fisioterapeutas.asp

ABAIXO ASSINADO REFERENTE À CARTA ABERTA
O COFFITO está disponibilizando em seu site um espaço para os fisioterapeutas assinarem um abaixo assinado referente à carta aberta.

O link para assinar a carta aberta é: http://www.coffito.org.br/abaixo_assinado_cartas_abertas.asp

DIVULGUEM ESSE TEXTO E LINKS PARA TODOS OS FISIOTERAPEUTAS DA SUA LISTA! FAÇAM A SUA PARTE NA LUTA POR UMA FISIOTERAPIA DIGNA PARA TODOS!

Ewertom Cordeiro.
Fisioterapeuta - CREFITO: 68.272-F