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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Maioria dos casos de hérnia de disco não precisa de cirurgia

Essa é a segunda patologia que mais afasta profissionais do trabalho, só perdendo paras doenças do coração.



Quase seis milhões de brasileiros sofrem de uma doença provocada principalmente pela falta de algum tipo de atividade física e também pela postura errada durante o trabalho.

Foram dez anos de sofrimento e a pedagoga Eliana Ratton perdeu as contas de quantas crises teve e de tudo o que tentou para se livrar da hérnia de disco: “Tentei ginástica, alongamento, relaxamento. Minha perna esquerda ficou travada. Tinha cãibra e tinha dificuldade de andar”.

A hérnia se forma quando há uma alteração na coluna que pode comprimir um ou mais discos que ficam entre as vértebras. Esses discos são moles, servem de amortecedores, mas a longo prazo ficam desidratados e mais suscetíveis ao rompimento. Essa degeneração pode chegar ao ponto de curvar o disco. Se ele tocar na medula ou em uma raiz nervosa, vem a dor.

Ao todo, 5,5 milhões de brasileiros têm hérnia de disco, de acordo com uma pesquisa do IBGE. É a segunda patologia que mais afasta profissionais do trabalho, só perdendo paras doenças do coração. São muitas as causas: predisposição genética, idade, sedentarismo e postura errada. A má notícia é que quando a hérnia de disco aparece, não tem cura. A boa é que a grande maioria dos casos não termina na mesa de cirurgia.

O fisioterapeuta Eduardo Cadidé aposta em três principais medidas para devolver bem estar aos pacientes. Fisioterapia, fortalecimento muscular e reeducação postural. “Aplica essas técnicas com o objetivo de melhorar a mobilidade da coluna, restaurar algum movimento. Algumas hérnias têm condição de ser revertidas e o paciente tem uma melhor qualidade de vida. Dá para esquecer da hérnia”.

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